O empate manteve o Brasil em 4º lugar nas Eliminatórias, com 22 pontos, ainda em situação confortável para ir à Copa. A Seleção pode confirmar a vaga já na próxima terça (10), quando recebe o Paraguai (3º) na Neo Química Arena, às 21h45. Já o Equador segue na vice-liderança, com 23 pontos.
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Apesar da frustração pelo empate, o Brasil teve um motivo para comemorar em Guayaquil: saiu sem sofrer gol. A Seleção havia sido vazada em sete dos últimos oito jogos, incluindo os quatro mais recentes. Uma resposta necessária depois da humilhante goleada de 4 a 1 para a Argentina, em março.
Por outro lado, o ataque brasileiro ou em branco após seis partidas marcando. Isso não ocorria desde a derrota por 1 a 0 para o Paraguai, em setembro.

Estreia sem brilho
Faltou inspiração no primeiro jogo da Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti. Foram apenas dois dias de treino com o grupo completo, algo que justifica o baixo repertório ofensivo em Guayaquil. A melhor chance surgiu de um desarme de Estêvão no campo de ataque, no primeiro tempo.
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Titular pela primeira vez, o jovem mostrou personalidade e foi, ao lado de Vinícius Júnior, quem mais levou perigo aos equatorianos. Já Richarlison não correspondeu à confiança de Ancelotti e mostrou muita dificuldade para dar sequência às jogadas. Gabriel Martinelli e Matheus Cunha entraram, mas pouco acrescentaram.

Alexsandro e Casemiro se destacam
Duas apostas de Carlo Ancelotti foram fundamentais para a solidez defensiva da Seleção: a estreia de Alexsandro e o retorno de Casemiro. O zagueiro se mostrou firme pelo alto e por baixo, com 100% de aproveitamento nos duelos (5/5). Além disso, ajudou na saída de bola e arriscou es verticais.
Já Casemiro mostrou a eficiência de costume nos desarmes (5/5) e ainda apareceu com frequência no ataque, sendo o único brasileiro que finalizou duas vezes. Foi dele a melhor chance da Seleção no segundo tempo, após jogada de Vini Jr. e corta-luz de Gerson — Gonzalo Valle defendeu o chute.
