Na decisão de 55 páginas ao recurso apresentado por ambos os clubes mexicanos, a FIFA justifica a decisão pelo fato de Pachuca e León partilharem o mesmo proprietário, algo que é proibido pelo regulamento.
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Pachuca e o León que, segundo o Comitê de Recurso, estão ambos em descumprimento, “são controlados pelas mesmas pessoas, que exercem uma influência significativa sobre os seus respetivos processos de tomada de decisão”.
O León integrava o Grupo D do Mundial de Clubes, juntamente com o Chelsea (Inglaterra), Espérance (Tunísia) e Flamengo. Seu substituto deverá sair da CONCACAF, sem contudo a obrigatoriedade de ser um clube mexicano.
Na última sexta-feira, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) confirmou que recebeu recursos individuais de León e Pachuca, solicitando uma declaração de que ambos são elegíveis para participar do Mundial de Clubes, contrariando a decisão da FIFA de excluir o primeiro.
O Comitê de Apelação da FIFA decidiu no mês ado que ambos os lados violaram o Regulamento da Competição em relação à propriedade múltipla e, devido a esta infração, o León, treinado pelo argentino Eduardo Berizzo e com o colombiano ex-FC Porto James Rodríguez no seu plantel, foi excluído da competição.
O TAD explicou ainda que León também interpôs um recurso adicional contra a decisão do secretário-geral da FIFA para ser reintegrado como participante no Mundial de Clubes.