Lewandowski anunciou no último domingo (8), que havia "renunciado" à Polônia depois de ter sido destituído da condição de capitão e substituído pelo meio-campista Piotr Zielinski, da Inter de Milão.
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"Recebi uma ligação surpresa do técnico Michał Probierz com a informação de que ele havia decidido tirar minha braçadeira. Eu não estava preparado para isso, estava colocando meus filhos na cama. A conversa durou alguns minutos. Nem sequer tive tempo de informar minha família ou falar com alguém sobre o que havia acontecido", disse ao WP SportoweFakty.
"Porque alguns momentos depois apareceu uma mensagem no site da PZPN (Polônia). Fiquei muito surpreso com a forma como ela foi comunicada a mim. Uso a braçadeira há 11 anos e jogo pela seleção há 17 anos. Pareceu-me que essas questões deveriam ser tratadas de uma maneira diferente", completou.
O jogador do Barcelona itiu que a decisão, na verdade, "não tem nada a ver com a braçadeira" e sim com uma "traição" de Probierz.

"Especialmente porque ainda falta muito tempo para o próximo campo de treinamento. Além disso, temos uma partida importante pela frente e tudo foi comunicado por telefone. Não deveria ser assim. O técnico traiu minha confiança. No entanto, quero enfatizar: não é que eu tenha ficado subitamente ofendido com a seleção", afirmou Lewandowski.
Ao longo dos anos, sempre dei tudo de mim à equipe. A Polônia sempre foi a coisa mais importante para mim. Ao mesmo tempo, estou muito magoado com o que aconteceu. Não se trata nem mesmo da decisão sobre a braçadeira, mas da maneira como ela foi comunicada a mim", contou o atacante.