"Como algo tão pequeno pode causar um problema tão grande? Essa é a pergunta que me fiz quando fui diagnosticada com câncer de mama em meados de abril", escreveu a especialista em duplas no Instagram.
"Sei que isso será um choque para muitos, mas estou bem e ficarei bem. A detecção precoce salva vidas. Concordo plenamente com isso."
Dabrowski disse que descobriu um nódulo no seio esquerdo durante um autoexame em 2023, mas na ocasião foi informada de que seu tamanho não era motivo de preocupação.
Um ano depois, o nódulo estava maior e ela foi submetida a uma biópsia e recebeu o diagnóstico.
"Essas são palavras que você nunca espera ouvir e, em um instante, sua vida ou a vida de um ente querido vira de cabeça para baixo", disse Dabrowski, que ganhou o título de duplas femininas do US Open de 2023, o título de duplas mistas do Australian Open de 2018 e o título de duplas mistas do French Open de 2017.
Dabrowski disse que sua segunda metade "surreal" da temporada de 2024 incluiu duas cirurgias e radioterapia, antes de adiar um pouco o tratamento adicional para competir em Wimbledon e nas Olimpíadas.
Ela se juntou à neozelandesa Erin Routliffe para ser vice-campeã em Wimbledon e ganhou o bronze de duplas mistas em Paris com Felix Auger-Aliassime.
Ela e Routliffe conquistaram a coroa de duplas no WTA Tour Finals, em Riad, no final da temporada.
Dabrowski disse que esperou para compartilhar sua história porque "queria descobrir tudo e lidar com as coisas em particular, apenas com as pessoas mais próximas a mim no circuito".
Agora, diz ela, sua perspectiva sobre sua carreira no tênis e sua vida mudou. "Quando a ameaça de perder tudo pelo que trabalhei durante toda a minha vida se tornou uma possibilidade real, só então comecei a apreciar autenticamente o que eu tinha", disse ela.
"Minha mentalidade mudou de 'eu tenho que fazer isso' para 'eu posso fazer isso'. "Por meio dessa lente, acho muito mais fácil encontrar alegria em áreas da minha vida que antes eu via como um peso pesado."
A postagem de Dabrowski foi recebida com uma onda de apoio de colegas da WTA, incluindo as americanas Coco Gauff e Jessica Pegula, que a chamou de "extremamente forte".
Routliffe disse que teve "sorte" de estar ao lado de Dabrowski durante todo o processo. "Vamos sorrir mais em 2025", disse Routliffe.